Passados quase dois anos de pandemia e as mais recentes ameaças de maior contágio por influenza e outros vírus respiratórios, é possível observar com mais nitidez as nossas mudanças em termos de comportamento, hábitos, cultura, crenças, tendências e aí por adiante.
Este cenário, desencadeou a procura por testes rápidos no mercado e chamou a atenção das pessoas para soluções avançadas na área da saúde. Muitos ainda desconhecem que, assim como no caso da covid-19, outras doenças podem ser diagnosticadas, gerenciadas e, principalmente, ter seu contágio controlado por meio dos testes rápidos, como a diabetes, DSTs, entre várias outras.
No entanto, a discussão em torno da sua viabilidade traz vários pontos a serem considerados, com o objetivo de chamar atenção para o uso de maneira correta e para a real finalidade. O aspecto cultural é um deles. No Brasil, é muito comum as pessoas associarem o nível da qualidade de determinado produto ou serviço (ainda mais se tratando de saúde) ao nome que lhe foi dado. Assim, quando falamos “teste rápido”, a primeira impressão, para muitos, é de ser algo sem profundidade, desenvolvido de maneira “rápida”, para respostas “rápidas” e, portanto, sem a credibilidade.
Do contrário que se pensa, há uma vasta e imensurável cadeia que reúne profissionais da área laboratorial, pesquisas, tecnologias, conhecimentos, experimentações e análises de resultados para se chegar a um produto eficaz. Isso sem contar as normas exigidas pelos órgãos regulamentadores do setor.
Outro aspecto importante é o objetivo para o qual ele foi desenvolvido. Citando novamente o caso do diabetes, o teste rápido de glicemia atua na prevenção e no acompanhamento da doença, permitindo que o paciente dialogue com seu médico de maneira muito mais produtiva. Isso estimula o paciente a buscar outras soluções que lhe ofereçam a mesma autonomia e praticidade. Avançando nesse assunto, atualmente há um produto inédito no mercado que medem a glicada ao invés da glicemia, em um espaço de tempo de 5 minutos. Sendo ainda mais assertivo e eficaz, trazendo um rápido e assertivo diagnóstico da diabetes.
Neste caso o teste passa a ser um sinalizador, um termômetro. Já no caso das DSTs, o teste rápido atua no controle do contágio, já que a pessoa infectada está ciente disso.
Já com relação à covid-19, a solução do teste rápido contribuiu indiscutivelmente para as necessidades da situação, além da sua eficácia comprovada na identificação do contato do vírus SARS-CoV-2 na corrente sanguínea. É impossível cogitar um cenário no qual todas as pessoas que tivessem de fazer o exame passassem pelos longos processos laboratoriais.
Desde que a pandemia chegou ao Brasil, aliada à tecnologia c-pass, que identifica anticorpos neutralizantes (NAbs), responsáveis por dar imunidade ao paciente e proteger contra novas infecções. Vale enfatizar que em todos os casos, sem exceção, é indispensável a realização de exames que identifiquem todos os sintomas envolvidos e acompanhamento médico.
Com uma população brasileira em sua maioria com o sistema vacinal completo (mais de 65%), a infecção pela covid-19 ainda assola a todos. Hoje já se é sabido da possibilidade de reinfecção e atualmente uma nova onda viral preocupa médicos e as pessoas em geral: a influenza H3N2, uma nova cepa que escapou das vacinas já aplicadas na população.
Vírus são organismo vivos e mutantes, por isso essa nova variação da influenza. Em São Paulo, por exemplo, a procura por testes rápidos para a detecção da doença, além de covid-19, demonstra um significativo aumento no começo deste ano, possivelmente devido às festas comemorativas e o avanço da variante ômicron.
Em linhas gerais, é preciso entender as mudanças não apenas como medidas paliativas. A busca por soluções rápidas e ao mesmo tempo eficazes deve fazer parte do cotidiano das pessoas, em momentos de crise ou não. Ainda mais se o assunto for saúde.
*Fabio Moruzzi é diretor comercial na NL Diagnóstica – [email protected]
Sobre a NL Diagnóstica
Fundada em 1982, a NL Diagnóstica atua em soluções diferenciadas na oferta de diagnósticos com segurança, praticidade e confiança. A empresa atua como fabricante e distribuidora de kits diagnósticos para diversas patologias, entre elas a covid-19. Possui certificações da Anvisa, ISO 13485:2013, entre outras. Com sede em São Paulo, foi uma das primeiras empresas a oferecer, em larga escala, testes rápidos para a covid-19 em 2020 e, também, foi a pioneira no lançamento da tecnologia C-Pass no Brasil, capaz de identificar anticorpos neutralizantes em paciente nos casos de reinfecções.