O Brasil registrou, entre a quarta-feira, 12, e esta quinta-feira, 97.986 novos casos de covid-19, de acordo com levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgado neste dia 13 de janeiro. Com o avanço da variante Ômicron, o número diário de registros em 24 horas se aproxima de 100 mil e é o sexo maior desde o início da pandemia.
Os três recordes diários, no entanto, em 18 de setembro de 2021, de 150.106 casos, em 23 de junho, com 115.228 casos, e em 23 de julho do ano passado, com 108.372 casos, foram ajustes feitos na compilação de dados após falhas no sistema.
Os maiores registros diários de covid-19 sem ajustes foram em 25 de março de 2021 com 100.158 casos e em 18 de junho, com 98.832 casos.
O total entre a quarta-feira e a quinta-feira é ainda 2,73 vezes maior que o registrado uma semana atrás. Em 6 de janeiro foram 35.826 novos casos.
A média móvel de novos registros nos últimos sete dias atingiu 61.141 casos, a maior desde 29 de junho de 2021, quando a média móvel de sete dias ficou em 65.522 casos.
O total de casos de covid-19 chega a 22.814.917 desde o início da pandemia, de acordo com o Conass.
Mortes
O total de mortes por covid-19 cresce em ritmo mais reduzido, o que pode apontar a menor severidade da Ômicron. O levantamento do Conass, que compila dados de secretarias de Saúde dos 26 Estados e do Distrito Federal, apontou 174 óbitos causados pela covid-19 entre a quarta-feira e esta quinta-feira.
A média móvel de sete dias foi a 129 óbitos nesta quinta, ante 123 na quarta e 94 óbitos de média móvel em 6 de janeiro, uma semana atrás.
O País acumula 620.545 vidas perdidas para a doença.