Com saldo positivo de 81.449 novas vagas de empregos formais criados nos sete primeiros meses do ano, a Bahia lidera a geração de empregos na Região Nordeste em 2021, seguida pelos estados do Ceará (+46.129 postos) e Pernambuco (+28.165 postos). O protagonismo do estado foi destacado pelo vice-governador João Leão, secretário do Planejamento. “É motivo de muita alegria para nós constatar a posição de destaque do nosso estado na criação de postos de trabalho. Isso nos dá a certeza de que os esforços do Governo do Estado estão repercutindo na vida dos baianos”.
O resultado representa aumento de 4,78% em relação ao total de vínculos celetistas do início do ano. O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste, com 1.848.304 e 225.948 novas vagas de janeiro a julho, respectivamente.
“Em conjunto, os dados dos primeiros meses deste ano confirmam a tendência de recuperação das atividades produtivas na Bahia, com a geração de postos de trabalho em todos os principais segmentos econômicos”, destaca o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Davidson Magalhães.
Em julho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 11.373 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 57.409 admissões e 46.036 desligamentos. Com este saldo, o estado passou a contar com 1.785.224 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,64% sobre o quantitativo do mês anterior.
Mesmo diante de um contexto sanitário mundial atípico, todas as unidades federativas do país criaram vagas no mês de julho. O país como um todo computou um saldo de 316.580 vagas, enquanto o Nordeste criou 54.456 postos – indicando variações relativas de 0,77% e 0,83% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente.
Dos cinco grandes setores de atividade econômica, todos apresentaram saldo positivo em julho de 2021: Serviços (+3.337 postos), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (+2.843 vagas), Indústria geral (+2.464 postos), Construção (+1.550 postos) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.179 postos). No grupamento que mais gerou vagas, o de Serviços, destacou-se a área de Atividades Administrativas e Serviços Complementares com a criação de 1.318 empregos.
De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Previdência, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).