Os pais de um bebê de três meses foram detidos em Málaga, Espanha, depois de a criança dar entrada no hospital com fraturas nas pernas.
O pai, de 47 anos, entretanto liberado, levou o filho ao Hospital Materno-Infantil de Málaga no dia 11 deste mês e garantiu que o menino tinha escorregado dos seus braços por acidente.
Contudo, o médico que o atendeu detectou que havia “sinais óbvios de abuso” e levou o caso à Polícia Nacional, que deu início a uma investigação.
Quando interrogado, o casal deu explicações contraditórias e incompatíveis com os ferimentos do bebê.
A investigação permitiu às autoridades concluir ainda que a criança dormia amarrada a um carrinho e que a comida que recebia “não condizia com sua idade”, descreve o El País.
A mãe, de 25 anos, já tinha estado presa por situações semelhantes. No final de 2016, foi detida com o companheiro que tinha à data pela morte da filha, também de três meses. Nessa ocasião, foi também o pai que levou a menor ao hospital, sem a presença da mulher.
A criança acabou morrendo por “desnutrição severa”, já que estava a ser alimentada de forma insuficiente. A investigação concluiu também que a menina sofreu um ferimento na cabeça, por consequência de uma queda, sem que os pais a tivessem levado ao hospital.
Acabaram por ser condenados, em primeira instância, a uma pena de 20 anos de prisão por homicídio mas, um ano depois, o Tribunal Superior de Justiça da Andaluzia reduziu a pena para quatro anos, por considerar que se tratou de um homicídio por negligência.
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