Um senhor de 84 anos, que andava curvado de tanta dor nas costas, viajou de Teresina, Piauí, até São Paulo, para fazer uma cirurgia. Por que ele viajou tanto? Porque ele foi atrás da técnica de descompressão por vídeo, uma cirurgia minimamente invasiva, realizada pelo médico neurocirurgião Dr. Marcelo Amato desde 2013 na capital paulista. “Ele melhorou 100% da dor já no dia seguinte e, em uma semana, já conseguia andar sem precisar curvar a coluna como antes”, relata Dr. Amato. A descompressão por vídeo evita que o paciente precise de uma cirurgia aberta como a laminectomia e, em alguns casos, pode substituir as artrodeses, que são aquelas fixações da coluna feitas com parafusos.
A técnica de descompressão por vídeo, ou cirurgia endoscópica da coluna, não é apenas uma cirurgia para um problema específico, e sim uma técnica de magnificação, que envolve a introdução de uma câmera lá onde está o problema e, portanto, a visualização em alta definição da doença a ser tratada e das estruturas a serem preservadas. Dessa forma, qualquer tipo de descompressão de estrutura nervosa pode ser realizada por vídeo. Além da cirurgia endoscópica para hérnia de disco, outra doença bem frequente é a estenose da coluna, que pode acontecer na lombar, torácica ou cervical.
O Dr. Amato explica que as estenoses são causadas pelo desgaste e envelhecimento da coluna. O aumento anormal de ossos (bicos de papagaio) e ligamentos, assim como o surgimento de cistos na coluna, levam à compressão das estruturas nervosas, que são responsáveis por causar os sintomas dos pacientes. A estenose da coluna lombar, por exemplo, causa dor, formigamento, dormência ou perda de força nas pernas. É muito comum o paciente andar curvado para frente ou, então, precisar fazer pausas após alguns minutos andando, para que volte a sentir e ter força nas pernas. Existem outras causas de estenose da coluna como a ossificação de ligamento amarelo, que também apresentam ótima indicação para a descompressão por vídeo.
A técnica de descompressão por vídeo é uma excelente opção para pessoas que convivem com a dor e que têm medo de cirurgias, já que é menos invasiva e realizada sem necessidade de internação. Inclusive, Dr. Amato explica que está cada vez mais frequente a realização deste procedimento para pacientes acima dos 80 ou 90 anos de idade e, por ser minimamente invasiva, realizada com incisão de apenas 7-8mm, sem risco de perda sanguínea, ou seja, pouco agressiva para o corpo, é muito bem aceita por esses pacientes e com ótimos resultados.
Já as hérnias de disco são mais frequentes em adultos entre 30 e 50 anos, as outras causas de estenose são mais frequentes após os 50 ou 60 anos de idade. Ou seja, pacientes de todas as faixas etárias beneficiam-se da técnica de descompressão por vídeo. Até mesmo porque a recuperação é muito rápida: “Depende de cada caso, mas geralmente no mesmo dia o paciente já percebe melhora significativa dos sintomas e da qualidade de vida”, afirma Dr. Amato.
Sobre Dr. Marcelo Amato – Graduado e doutor pela USP Ribeirão Preto, o médico neurocirurgião Marcelo Amato é especialista em endoscopia de coluna e cirurgia minimamente invasiva de crânio e coluna. Doutor em neurocirurgia pela Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Especialista em neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) e pela Associação Médica Brasileira (AMB), e em cirurgia de coluna pela Sociedade Brasileira de Coluna (SBC). Diretor do Hospital Dia Amato, centro especializado em cirurgias minimamente invasivas da coluna.
Possui publicações nacionais e internacionais sobre endoscopia de coluna, neurocirurgia pediátrica, tumores cerebrais, cavernomas, cistos cerebrais, técnicas minimamente invasivas, entre outros.
Serviço:
Site: www.neurocirurgia.com, www.amato.com.br
Instagram: https://www.instagram.com/dr.
YouTube: http://bit.ly/MarceloAmato