A melhoria na saúde de Cajazeiras foi tema de reunião do ouvidor-geral da Câmara, vereador Augusto Vasconcelos (PCdoB), com o secretário municipal da Saúde, Leo Prates. Também participaram do encontro, na quarta-feira (7), na sede do órgão, a presidente do Conselho Distrital de Saúde em Cajazeiras, Raquel Miranda, e os conselheiros Fátima Santos, Neusa Borges e Roque Gonçalves.
Conforme o vereador, o encontro tratou do atendimento à saúde na região, uma das mais populosas da cidade, notadamente as dificuldades no atendimento de emergência, comprometido com o fechamento desse serviço no hospital Eládio Lasserre, que está atendendo apenas por regulação. O parlamentar disse que a situação vem se agravando porque o Hospital Municipal também não está atendendo, sobrecarregando o Pronto Atendimento em Cajazeiras VIII.
O secretário Leo Prates apresentou os projetos que estão destinados para Cajazeiras e fez um balanço da atuação da Prefeitura na localidade. Durante o encontro e após ouvir os relatos dos representantes da comunidade, o secretário determinou que a equipe técnica buscasse medidas para melhorar o atendimento à saúde no bairro.
Leo Prates informou ainda que já fez uma solicitação ao Governo do Estado da Bahia para que houvesse a cessão de um terreno nas imediações do hospital Couto Maia, visando a construção de uma nova unidade de saúde. Também abordou as dificuldades do planejamento, em relação ao atendimento, mas afirmou, no entanto, que o bairro já tem 77% de cobertura da atenção básica.
Unidade básica
“A construção dessa unidade básica de saúde, com funcionamento de 24h, daria suporte à emergência de Cajazeiras VIII, que hoje se torna a única disponível para todo o bairro. O prazo de construção seria de 18 meses, mas não existe ainda uma data para o início das obras porque o terreno ainda não está em poder da Prefeitura”, disse Raquel Miranda.
“Sabemos que o volume de trabalho em relação à saúde é muito grande, sobretudo no período da pandemia, mas certamente encontros como esse aproximam o poder público da sociedade”, avaliou Augusto Vasconcelos.