O DPT iniciou na manhã de hoje (14), a coleta de DNA dos familiares de pessoas desaparecidas. A ação faz parte do Projeto Desaparecidos e consiste na inclusão dos perfis genéticos no Banco de Perfis para confronto com as amostras de ossadas não identificadas pelos IMLs.
Durante a entrevista coletiva, o Perito Criminal e representante do DPT no projeto Luis Rogério Machado esclareceu que a Campanha é um esforço nacional. “Nós poderemos confrontar o material coletado das famílias com restos mortais encontrados aqui na Bahia ou nos demais estados da federação”, pontuou.
Nesta primeira etapa serão coletada as amostras de famílias que já possuem cadastro na Coordenação de Antropologia Forense. “Temos em média 308 famílias que já passaram por entrevista, mas que ainda não tiveram resultados para sua busca “, explicou Letícia Sobrinho, Coordenadora de Antropologia.
As coletas em Salvador acontecerão na sede do DPT e serão realizadas pelos peritos criminais de Genética Forense, pelos médicos e odontolegistas de Antropologia e por peritos criminais da PF.
As famílias que ainda não possuem cadastro junto ao DPT devem procurar, inicialmente, a delegacia para registro da ocorrência para depois serem encaminhadas ao IML. Já àquelas que possuem e ainda não foram contatadas podem entrar em contato com o número 71 31168622 para agendarem a coleta.
Participaram também da coletiva a perita médica legista Letícia Sobrinho, a Diretora do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa, Andréia Ribeiro, e o Perito Criminal Federal Antônio Luís Brandão Franco.
Fonte: Ascom / DPT