“Além da investigação criminal, a família deve ser amparada para que a tragédia não se propague no tempo e comprometa o futuro de todos os parentes das vítimas”, afirma a deputada Olívia (PC do B) sobre o caso dos jovens mortos depois de tentativa de furto em supermercado.
Presidente da Comissão da Mulher da Assembleia Legislativa, a comunista representou a Casa na tarde desta segunda-feira (3), ao participar junto com a presidenta da Comissão de Direitos Humanos e Combate ao Racismo Institucional da Câmara de Vereadores de Salvador, vereadora Marta Rodrigues (PT), e os vereadores Sílvio Humberto (PSB) e Augusto Vasconcelos (PC do B), de uma reunião com a procuradora-geral do Ministério Público da Bahia, Norma Angélica, para tratar do duplo homicídio que tirou a vida dos jovens Bruno Barros da Silva e Ian Barros da Silva, após tentativa de furto no supermercado Atakarejo, em Salvador.
A audiência, solicitada pelo mandato popular da parlamentar, contou com as participações da procuradora-geral e de promotores de justiça da área criminal.
“Saio confiante que, de fato, o Ministério Público está apurando o caso na busca por justiça. Além da investigação criminal, a família deve ser amparada para que a tragédia não se propague no tempo e comprometa o futuro de todos os parentes das vítimas. A empresa precisa responder!”, afirmou Olívia.
“Nosso pleito também é para que haja um termo de ajustamento de conduta, no que diz respeito à formação de seguranças de supermercado e shoppings centers. É importante fazer esse trabalho com essas empresas, para que haja uma política de formação para a garantia dos direitos humanos, para que fatos como esse e tantos outros que já aconteceram não continuem se repetindo”, completa a deputada.
Também participaram da reunião Edvaldo Gomes Vivas, Promotor de Justiça de Assistência da Capital, Coordenador do CAODH, de Doutora Lívia Vaz, coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (GEDHDIS), entre outros promotores.