Efeitos colaterais podem ocorrer com qualquer medicação ou vacina e o mais comum associado à vacina da Covid consiste numa dor pungente no local da injeção.
Sendo, que algumas pessoas têm hesitado em tomar a segunda dose do imunizante, sobretudo devido a receio do desenvolvimento de coágulos de sangue ligados à vacina da AstraZeneca.
Nomeadamente, e conforme informa um artigo publicado no jornal britânico The Sun, milhares de indivíduos no Reino Unido e nos Estados Unidos têm adiado receber a segunda dose do imunizante.
Contudo, os especialistas sublinham que a segunda toma é imperativa de modo a que as pessoas fiquem totalmente protegidas contra o novo coronavírus SARS–CoV-2, causador da Covid-19.
A especialista em doenças infecciosas da Weill Cornell Medicine e da New York-Presbyterian Kristen Marks disse que se as pessoas ‘saltarem’ a segunda dose, começarão a surgir mais infecções.
Em declarações ao jornal norte-americano Washington Post, partilhou: “a maioria dos casos de Covid em pessoas vacinadas que chegaram ao hospital eram de pessoas que ainda não tinham recebido a segunda dose. Acho que isso nos diz alguma coisa”.
A verdade é que – nenhuma vacina pode conferir proteção completa contra a Covid-19 – mas receber duas doses oferece mais de 90% de proteção.
Vacinas como a Pfizer e a Moderna utilizam a tecnologia mRNA. Ensaios clínicos mostram que duas doses dos imunizantes são necessárias para atingir 95% de eficácia.
Dados do Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) revelam que uma dose é somente 80% eficaz a proteger do vírus no período até à toma da segunda dose..
Especialistas, no entanto, alertaram que os anticorpos podem não ser capazes de atingir esse nível de proteção e podem diminuir se não tiver recebido o segundo reforço.
O conselheiro médico-chefe do presidente norte-americano Joe Biden, Anthony Fauci disse: “fica numa zona ténue e não tem o impacto total”.