O governador Rui Costa e o prefeito de Salvador, Bruno Reis, pediram o engajamento dos deputados estaduais no embate político de convencimento da sociedade sobre a importância das medidas restritivas, tomadas nas últimas semanas – como o toque de recolher e o fechamento de parte dos serviços chamados não essenciais – para conter a segunda onda de transmissão do coronavírus no Estado. Nesta terça-feira (9), em reunião virtual convocada, de forma diligente, pelo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputado Adolfo Menezes (PSD), os gestores ratificaram o momento sanitário delicado para todos os baianos, com o atraso na vacinação da população e o aumento exponencial por demanda de internações e leitos de UTI, além do número de infectados e mortos por Covid-19.
Acompanhados dos seus respectivos secretários de Saúde, governador e prefeito demonstraram sintonia no trabalho de combate à pandemia, assim como trato republicano para buscar soluções, em conjunto, para o enfrentamento do cenário de crise social e econômica. O gesto deles encontrou eco no Parlamento, como bem ressaltaram os líderes da Oposição e do Governo, respectivamente deputados Sandro Régis (DEM) e Rosemberg Pinto (PT). O democrata frisou que o momento era de ouvir e entender a situação, com a exposição dos dados técnicos que apontam para o impacto da pandemia na vida dos baianos. Assim também concordou o petista, que trouxe ainda o pleito da Frente Parlamentar do Setor Produtivo, representada pelos deputados Eduardo Salles (PP) e Tiago Correia (PSDB), indicando medidas para dirimir os prejuízos dos setores de turismo, bares e restaurantes, durante a pandemia.
Rui Costa e Bruno Reis criticaram a falta de ação do Governo Federal para adquirir as vacinas, retardando o início da imunização dos brasileiros, e esperam poder comprar vacinas diretamente dos produtores. Ambos reconheceram essas duas semanas como o momento mais grave que enfrentam na pandemia, e esperam que as chamadas barreiras mecânicas de transmissão – como uso de máscara, distanciamento social, isolamento e outras medidas de restrição – possam diminuir a pressão no sistema de saúde, prestes a colapsar. Segundo os gestores, outros estados e capitais vivem situações semelhantes e dramáticas e copiaram as medidas adotadas pelos governos da Bahia e da Prefeitura de Salvador.
O governador Rui Costa externou que seu maior desafio, por ora, é encontrar pessoal qualificado para trabalhar nas UTIs, dada a escassez de intensivistas para cobrir plantões e a rotina estressante da linha de frente no combate ao coronavírus. Relatou aos deputados que já solicitou à Procuradoria Geral do Estado (PGE) uma ofensiva judicial que lhe respalde a contratação de profissionais de fora, caso seja necessário. Segundo o governador, as medidas já começam a refletir e trazer resultados nesses primeiros dez dias, segurando o crescimento dos casos. Ele também se solidarizou com o prefeito Bruno Reis, que enfrenta seguidos protestos de comerciantes, ao escolher preservar mais vidas.
O prefeito da capital exaltou o bom entendimento com o governador, afirmando que deixaram de lado as divergências partidárias para trabalhar juntos e salvar vidas. Segundo Reis, a Prefeitura de Salvador já investiu no enfrentamento da pandemia R$ 779 milhões; são cerca de R$ 74 milhões por mês. Ele demonstrou ainda preocupação com as variantes do vírus que, segundo o prefeito, mudaram o perfil de internamento: o número de adultos já é superior ao número de idosos em UTIs Covid em Salvador.
O cenário de saturação do sistema de saúde foi descrito em detalhes durante a reunião, que ocorreu via aplicativo Zoom e teve a participação maciça dos parlamentares. Segundo a Secretaria estadual de Saúde (Sesab), desde que foi observado um aumento de casos da doença, em meados de novembro do ano passado, a secretaria foi, paulatinamente, abrindo novos leitos dedicados à Covid-19 – saltou de 823 para os atuais 1175 leitos. Porém, a taxa de ocupação desses leitos vem crescendo de forma vertiginosa nos últimos dias, alcançando a taxa preocupante de 86% nesta terça. Outro dado que inquieta os gestores é o aumento de números de pacientes que o Estado não consegue regular, dentro de 24 horas, a transferência para uma UTI. Os indicadores foram apresentados pelo secretário estadual Fábio Vilas-Boas e a coordenadora do Comitê Operacional de Emergência para Covid-19, Izabel Marcílio.
Em Salvador, segundo relatou o secretário municipal da Saúde, o deputado licenciado Leo Prates, quem tem plano de saúde não tem mais garantia de atendimento na rede privada, o que tem pressionado ainda mais o Sistema Único de Saúde (SUS). Ele afirmou que, assim como o Governo do Estado está disponibilizando mais leitos de UTI, a Prefeitura de Salvador está abrindo o quinto hospital dedicado aos pacientes de Covid, além da aquisição de mais dez ambulâncias do Samu, indo para 70 unidades móveis de urgência na capital.
Acompanhados dos seus respectivos secretários de Saúde, governador e prefeito demonstraram sintonia no trabalho de combate à pandemia, assim como trato republicano para buscar soluções, em conjunto, para o enfrentamento do cenário de crise social e econômica. O gesto deles encontrou eco no Parlamento, como bem ressaltaram os líderes da Oposição e do Governo, respectivamente deputados Sandro Régis (DEM) e Rosemberg Pinto (PT). O democrata frisou que o momento era de ouvir e entender a situação, com a exposição dos dados técnicos que apontam para o impacto da pandemia na vida dos baianos. Assim também concordou o petista, que trouxe ainda o pleito da Frente Parlamentar do Setor Produtivo, representada pelos deputados Eduardo Salles (PP) e Tiago Correia (PSDB), indicando medidas para dirimir os prejuízos dos setores de turismo, bares e restaurantes, durante a pandemia.
Rui Costa e Bruno Reis criticaram a falta de ação do Governo Federal para adquirir as vacinas, retardando o início da imunização dos brasileiros, e esperam poder comprar vacinas diretamente dos produtores. Ambos reconheceram essas duas semanas como o momento mais grave que enfrentam na pandemia, e esperam que as chamadas barreiras mecânicas de transmissão – como uso de máscara, distanciamento social, isolamento e outras medidas de restrição – possam diminuir a pressão no sistema de saúde, prestes a colapsar. Segundo os gestores, outros estados e capitais vivem situações semelhantes e dramáticas e copiaram as medidas adotadas pelos governos da Bahia e da Prefeitura de Salvador.
O governador Rui Costa externou que seu maior desafio, por ora, é encontrar pessoal qualificado para trabalhar nas UTIs, dada a escassez de intensivistas para cobrir plantões e a rotina estressante da linha de frente no combate ao coronavírus. Relatou aos deputados que já solicitou à Procuradoria Geral do Estado (PGE) uma ofensiva judicial que lhe respalde a contratação de profissionais de fora, caso seja necessário. Segundo o governador, as medidas já começam a refletir e trazer resultados nesses primeiros dez dias, segurando o crescimento dos casos. Ele também se solidarizou com o prefeito Bruno Reis, que enfrenta seguidos protestos de comerciantes, ao escolher preservar mais vidas.
O prefeito da capital exaltou o bom entendimento com o governador, afirmando que deixaram de lado as divergências partidárias para trabalhar juntos e salvar vidas. Segundo Reis, a Prefeitura de Salvador já investiu no enfrentamento da pandemia R$ 779 milhões; são cerca de R$ 74 milhões por mês. Ele demonstrou ainda preocupação com as variantes do vírus que, segundo o prefeito, mudaram o perfil de internamento: o número de adultos já é superior ao número de idosos em UTIs Covid em Salvador.
O cenário de saturação do sistema de saúde foi descrito em detalhes durante a reunião, que ocorreu via aplicativo Zoom e teve a participação maciça dos parlamentares. Segundo a Secretaria estadual de Saúde (Sesab), desde que foi observado um aumento de casos da doença, em meados de novembro do ano passado, a secretaria foi, paulatinamente, abrindo novos leitos dedicados à Covid-19 – saltou de 823 para os atuais 1175 leitos. Porém, a taxa de ocupação desses leitos vem crescendo de forma vertiginosa nos últimos dias, alcançando a taxa preocupante de 86% nesta terça. Outro dado que inquieta os gestores é o aumento de números de pacientes que o Estado não consegue regular, dentro de 24 horas, a transferência para uma UTI. Os indicadores foram apresentados pelo secretário estadual Fábio Vilas-Boas e a coordenadora do Comitê Operacional de Emergência para Covid-19, Izabel Marcílio.
Em Salvador, segundo relatou o secretário municipal da Saúde, o deputado licenciado Leo Prates, quem tem plano de saúde não tem mais garantia de atendimento na rede privada, o que tem pressionado ainda mais o Sistema Único de Saúde (SUS). Ele afirmou que, assim como o Governo do Estado está disponibilizando mais leitos de UTI, a Prefeitura de Salvador está abrindo o quinto hospital dedicado aos pacientes de Covid, além da aquisição de mais dez ambulâncias do Samu, indo para 70 unidades móveis de urgência na capital.