Representantes do governo federal e a AstraZeneca assinaram nesta sexta-feira (31) um documento que dará base para o acordo de parceria na elaboração de uma vacina contra a Covid-19. A expectativa agora é que a parceria seja formalizada na segunda semana de agosto.
A AstraZeneca é a segunda maior farmacêutica do Reino Unido e atua junto com a Universidade de Oxford na pesquisa da vacina batizada de ChAdOx1, em teste no Brasil.
De acordo com o Ministério da Saúde, o documento trata da transferência de tecnologia e da produção de 100 milhões de doses da vacina, caso seja comprovada a sua eficácia e segurança.
Ainda segundo a pasta, a assinatura é segundo passo nas negociações realizadas pelo governo federal, a Embaixada Britânica e o laboratório AstraZeneca. A parceria foi anunciada em 27 de junho.
“O Ministério da Saúde prevê um investimento de R$ 522,1 milhões na estrutura de Bio-Manguinhos, unidade da Fiocruz produtora de imunobiológicos. O objetivo é ampliar a capacidade nacional de produção de vacinas e tecnologia disponível para a proteção da população. Outros R$ 1,3 bilhão são despesas referentes a pagamentos previstos no contrato de Encomenda Tecnológica.” – Ministério da Saúde
A diretora de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Camile Giaretta, afirmou em nota que foi dado “mais um passo importante para a formalização do acordo entre os laboratórios”.
Produção em dezembro
Ainda segundo nota do Ministério da Saúde, o acordo prevê o início da produção da vacina no Brasil a partir de dezembro deste ano.
“E garante total domínio tecnológico para que Bio-Manguinhos tenha condições de produzir a vacina de forma independente”, diz o governo. A vacina produzida por Bio-Manguinhos será distribuída pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), que atende o Sistema Único de Saúde (SUS).
G1
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