Em meio à pandemia do coronavírus, as pessoas que enfrentam os cânceres urológicos passam a ser consideradas com maior risco de infecção pelo Covid-19. Devido à queda na imunidade por conta da doença ou em decorrência dos tratamentos aos quais são submetidos, como quimioterapia e radioterapia, o momento pede que os pacientes diagnosticados mantenham cuidado redobrado.
O Dr. Frederico Mascarenhas, urologista, explica que os pacientes oncológicos enfrentam o mesmo risco de contrair o Covid-19 que as pessoas em geral; o que existe é uma maior chance de atingir a forma mais grave da doença. “As orientações seguem as mesmas recomendações para evitar qualquer vírus, lavar bem as mãos e manter a etiqueta respiratória”, conta.
No cenário de cânceres urológicos, se encontram os pacientes com câncer de bexiga, da pelve e ureter, pênis, próstata, rim e testículo. Entre as pessoas diagnosticadas, o tratamento não pode ser interrompido, a exemplo da hormonioterapia, voltado para o câncer de próstata, como as consultas para as pessoas em meio à quimioterapia. Nesse sentido, existe a necessidade de circulação do paciente, podendo estar mais exposto à infecção pelo coronavírus.
Diante desse cenário, o Dr. Frederico reforça as recomendações para reduzir os riscos dos pacientes diagnosticados com cânceres urológicos em meio à pandemia. “Além de reforçar a importância das medidas de proteção, é necessário considerar a vigilância e tratamento mais intensivo para indivíduos com câncer urológico e infeccionado pelo Covid-19”, ressalta.