Os quatro dias da primeira edição do Festival Literário Nacional ‘Diversas Leituras & Novos Caminhos (Flin)’, realizados entre os dias 12 e 15 de novembro, no bairro de Cajazeiras, na capital baiana, alcançou um público estimado de 13 mil pessoas, distribuídas entre os espaços: Leia e Passe Adiante, Infantil, Futura, Virtual, Passarela do Livro e Tenda Cultural. As informações são de Zulu Araújo, diretor geral da Fundação Pedro Calmon (FPC) e integrante do Diretório Municipal do Partido Socialista Brasileiro (PSB), na Bahia.
“Para nós da Fundação Pedro Calmon, a realização do Festival foi mais do que um acerto, foi um cumprimento do que estava posto na Política Pública de Cultura no Estado da Bahia. A necessidade de descentralização e democratização do acesso à cultura. Foram mais de 13 mil jovens participando ativamente de toda a programação, revelando, assim, a sua exigência em acertar cultura e conhecimento”, destacou Araújo.
De acordo com o diretor da FPC, o Festival contou com nomes da literatura brasileira, como Ryane Leão, Jarid Arraes e Mel Duarte; assim como, artistas que dialogam com a literatura, como: Lázaro Ramos, MV Bill, Tia Má, entre outros. O evento também teve a presença de representantes baianos, a exemplo de Lívia Natália, Evanilton Gonçalves, Sandro Sussuarana, Anderson Shon, Hugo Canuto, Paulo Rogério, Jamile Coelho e os grupos locais de Cajazeiras, como as Zeferinas, Rogerio Bambeia e o Grupo Mangue, Jaca.
Cajazeiras forma uma conglomeração de 10 bairros, incluindo, entre eles, Castelo Branco I e II, Fazenda Grande. Boca da Mata, Dom Avelar, Águas Claras e Valéria. Conforme os dados obtidos pela FPC, cerca de 1 milhão de pessoas residem nestas localidades, o que torna Cajazeiras um bairro com “potencial de talento e criatividade”. Zulu Araújo destacou a importância deste evento para os moradores.
“A comunidade de Cajazeiras se sentiu contemplada e respeitada no seu direito maior de cidadania. Tivemos depoimentos de pessoas, que visitaram o festival, sobre a importância de não só realizar eventos como esse, mas de manter este calendário. Isso possibilita o diálogo e a troca de experiências e, evidentemente, o entretenimento”, concluiu.