A indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada do Brasil em Washington, nos Estados Unidos, abriu uma crise diplomática na família Bolsonaro. “Tô nem aí para as reações do Itamaraty, da imprensa ou da comunidade internacional. Mas ficou chato lá em casa. O Carlos e o Flávio ficaram com ciúme”, lamentou Jair Bolsonaro.
“Tentei resolver oferecendo brinquedos novos, como um ministério ou uma diretoria de estatal, mas os dois também querem embaixadas!”, disse, com os olhos marejados erguendo as palmas das mãos para cima e para baixo.
O presidente, então, ofereceu a embaixada de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, para o filho Flávio. “Ele já preparou laranjadas no Bibi Sucos e no gabinete dele. Está apto para o cargo”, discursou.
Carlos Bolsonaro, o filho preferido, fez beicinho e exigiu duas embaixadas. “Começo uma nova fase em minha vida. Longe de todos que de perto nada fazem a não ser para si mesmos. O que me importou jamais foi o poder. Quem sou eu neste monte de gente mimada?”. Foi agraciado com a embaixada do Brasil no Twitter e também com a embaixada da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)