Construtoras que atuam no programa Minha Casa, Minha Vida vão começar a demitir trabalhadores, sob alegação de atrasos no repasse de pagamentos devidos pelo governo, de acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo. Até 50 mil empregados seriam desligados nos próximos dez dias. A dívida é de R$ 450 milhões. O recado foi dado ao governo pelo presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, José Carlos Martins. Ele enviou mensagens aos ministros da Casa Civil, do Desenvolvimento Regional e da Economia para informar que “não consegue mais segurar o pessoal”. Procurado, o Ministério do Desenvolvimento Regional informou que não houve aviso formal sobre as demissões, no entanto, reconheceu que “tem recebido reclamações de pagamentos abaixo do necessário”. Segundo a pasta, atrasos em janeiro e fevereiro ocorreram devido a contingenciamentos, mas haveria um esforço para antecipar limites nos próximos meses.
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