Surgiram nesta terça-feira (4) novos rumores de um suposto leilão da marca AraKetu por causa de dívidas trabalhistas. O BNews apurou que de fato existe um processo a 4º Vara do trabalho de Salvador, onde foi feito um acordo no final de 2017, no qual as partes acordaram o pagamento em três parcelas. As duas primeiras foram pagas, mas o atraso no pagamento da última parcela causou todo o problema. Quem afirma isso é o empresário Cristiano Lacerda, sócio do Ara: “a gente tinha feito um acordo, só que quando chegou a última parcela tivemos dificuldade de pagar. Pagamos em outubro, mas ficou saldo remanescente dos juros dessa última parcela. Eles disseram um valor, nós calculamos outro. mas já pagamos uma parte e agora só falta o restante”.
A terceira parcela em questão era de R$ 8 mil. Com o atraso, os juros foram para aproximadamente R$ 4 mil. Segundo Cristiano, o calculista contratado por ele disse que o valor teria que ser R$ 870,00, valor que foi pago. Após o imbróglio e uma reanálise, a Justiça imputou o valor de R$ 1.200, restando apenas o valor R$ 330,00. “Eles suspenderam o leilão marcado para hoje. Eles mantiveram a marca no processo para fazer o leilão dia 7 de fevereiro, porém não fui notificado da cobrança dos R$ 1.200. Já pagamos R$ 870,00, e quando formos notificados pagaremos o restante”.
Confira abaixo nota do AraKetu sobre o caso:
“No dia 04 de outubro de 2018 esse valor foi pago e comprovado no processo, juntamente com os honorários do leiloeiro, momento no qual houve a requisição de retirada do processo da hasta pública e baixa do processo. Porém, após a comprovação do pagamento do valor principal da dívida, houve a apuracao pela Vara do Trabalho de saldo remanescente, decorrente de juros, do valor aproximado de R$ 4 mil, fato este que ensejou a manutenção do processo na hasta pública, para a nossa surpresa, sobretudo, quando demonstrado a existência de erro no cálculo apurado, bem como o adimplemento substancial da dívida.
Através do trabalho de nosso corpo jurídico, informamos ao juízo que os valores estavam calculados de forma errônea e que precisavam ser ajustados para a realidade do processo. Esse trâmite vem se arrastando desde o pagamento do valor principal até o dia de hoje, sem justificar, entretanto, a manutenção do processo na hasta pública, eis que pendente dúvida acerca da certeza do valor discutido nos autos.
Visando corrigir esse erro processual, nosso corpo jurídico, mais uma vez, entrou em contato com a vara do trabalho ao qual o processo está atrelado, e conseguiu comprovar não só o pagamento do processo, como também logrou êxito na retirada do bem das Hastas públicas (leilão em si). O processo ainda segue tramitando com a apuração da existência de eventual saldo residual ínfimo, frente ao valor da marca Ara Ketu, que será oportunamente esclarecido nos autos. O ARA KETU PRODUÇÕES ARTÍSTICAS , detentor da marca Ara Ketu, pede desculpas a todos nossos fãs e tranquiliza a todos, pois nosso show não deve parar. Sempre acreditamos em nosso Deus e nos orixás! Um forte abraço a todos e Axé!!”.
