A Assembleia Legislativa da Bahia lança hoje edital para concurso público a ser realizado no dia 16 de dezembro. O processo seletivo, que será conduzido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), prevê o preenchimento imediato de 123 vagas, sendo 92 de nível médio, com vencimento inicial de R$ 4,118,67, e 31 de nível superior, com vencimento de R$4.872,61, para administração, análise de sistema, auditoria, procuradoria, enfermagem, jornalismo/comunicação, medicina do trabalho, nutrição, redação e revisão legislativa, taquigrafia,
O presidente Angelo Coronel (PSD) destacou que a iniciativa vai permitir a implementação da Polícia Legislativa, concretizando uma de suas promessas de campanha à Presidência da Casa. Mais da metade dos cargos de nível médio, 54, visam justamente a suprir a falta de pessoal qualificado para a polícia. Neste caso, além da prova objetiva, os candidatos passarão por exame de aptidão física, avaliação psíquica e social, além do curso de formação, que tem caráter eliminatório. Há também três vagas de nível médio para função técnica.
“Estou muito feliz por mais uma missão cumprida”, disse o presidente, anunciando o concurso que vai concretizar a Polícia Legislativa e preencher vários cargos de servidores que se aposentaram. A seleção vem em um novo momento na ALBA, com a valorização da carreira por meio do novo Plano de Cargos e Salários.
Coronel garantiu que homologará o resultado antes de deixar a presidência, garantindo todas as condições para que os candidatos “possam ir para a Assembleia, que é um dos melhores lugares que se tem para trabalhar na Bahia”. As inscrições estarão abertas a partir das 14h de segunda-feira. Os interessados devem acessar o endereço eletrônico www.fgv.br/fgvprojetos/concursos/alba2018, preencher o requerimento de inscrição, seguindo as instruções de envio. O boleto com o valor da taxa será automaticamente gerado.
A inscrição será efetivada assim que for feito o pagamento. Caberá ao candidato imprimir e conservar o comprovante. A data limite de inscrição e pagamento é o meio-dia de 16 de novembro. As provas de nível médio constarão de 12 questões objetivas de língua portuguesa, oito de legislação específica, oito de raciocínio lógico, oito de noções de informática e 30 de conhecimentos específicos. As de nível superior terão 14 de língua portuguesa, dez de legislação específica, oito de raciocínio lógico, oito de conhecimentos gerais e 40 de conhecimentos específicos. Haverá provas específicas para os cargos de procurador, auditor e taquígrafo, incluindo avaliações escritas.
O concurso foi formatado por uma comissão designada por Coronel, composta pelo chefe de gabinete da Presidência, Márcio Barreto; os superintendentes de Recursos Humanos, Francisco Raposo, e de Administração e Finanças, Carlos Roberto Pinto; e o Coronel Xavier, sob a presidência do subprocurador Paulo Nascimento. A comissão trabalhou junto à Fundação Getúlio Vargas, contando com a participação da Escola do Legislativo.