O candidato ao Senado na Coligação MAIS TRABALHO POR TODA A BAHIA, Angelo Coronel, disse hoje (02.10), em entrevista a Mário Kertesz, na Rádio Metrópole, que a força eleitoral de Rui Costa está no fato de que ele comanda um time unido. “Nós trabalhamos politicamente como um grupo unido, por isso somos fortes e aprovados pelo eleitor, sob o comando do governador Rui Costa, com Haddad, Otto Alencar, João Leão e Jaques Wagner. Quero dizer publicamente que, sem esse grupo, não teria forças para disputar o Senado. A nossa vitória, com os votos dos baianos, será a vitória de um time unido, que segue unido”, agradeceu Angelo Coronel, que estava acompanhado do seu candidato a suplente, Davidson Magalhães.
O candidato do PSD ao Senado disse que não teme a inveja, quando Kertesz perguntou se a cirurgia de emergência, a que Coronel se submeteu, não foi “a energia negativa de aves de agouro”. “Sou católico, acredito em Deus e poucas pessoas não gostam de mim. E a todos eles eu perdôo, porque a mágoa não é coisa boa. Tenho uma armadura divina contra a inveja e a intriga”, disse Coronel.
“Wagner está consolidado com uma das vagas ao Senado, por ter sido um grande governador, e estou seguindo nesse vácuo para que meu nome se torne conhecido de todos os baianos. Nunca fui governador e não sou cantor gospel”, cutucou o candidato pessedista.
Para Coronel, uma eventual vitória de Fernando Haddad (PT) à Presidência da República será uma “homenagem a Lula”. “O povo está abraçando a candidatura de Haddad. É um grito da sociedade que quer homenagear Lula, mostrar que é um povo que não vai se render a caprichos da Justiça. Além das qualidades de Haddad, o voto no 13 é de protesto, contra uma prisão injusta e ilegal”, pontuou o
candidato ao Senado e presidente da Assembleia Legislativa da Bahia.
Angelo Coronel afirmou que, se eleito, vai lutar para “corrigir distorções” da reforma trabalhista aprovada no governo Temer. “Temos que corrigir distorções da reforma trabalhista. A reforma da Previdência – ainda bem que não votaram – não pode dar o mesmo tratamento às mulheres e ao trabalhador rural, porque é injusto. Terei coragem para enfrentar as grandes questões nacionais e o cartel dos bancos”, afirmou, em entrevista à Rádio Metrópole.
Coronel disse também que, caso chegue ao Congresso, vai lutar pela revitalização do Rio São Francisco, bandeira do senador Otto Alencar (PSD). “É uma bandeira que vou somar ao meu mandato, senão vamos ter uma crise hídrica sem precedentes. Vai afetar a energia, vamos ter problemas agrícolas, então, precisamos fazer com que o novo Presidente olhe para o Nordeste e para os rios. Vamos engrossar esse clamor de Otto, que estará nos aguardando, a mim e a Wagner, no Senado, a partir de janeiro”, defendeu.