Foi lançada nesta quinta-feira (30) a primeira Fábrica-Escola da Construção Civil da rede estadual de ensino. A estrutura servirá como laboratório para aulas práticas e desenvolvimento de projetos, pesquisas e intervenções sociais, e foi implantada no Centro Estadual de Educação Profissional (Ceep) em gestão Severino Vieira, em Salvador.
O secretário da Educação do Estado, Walter Pinheiro, comenta que com a implantação dessa nova Fábrica Escola, todo o processo de elaboração de um projeto de construção civil vai compor um espectro pedagógico de prática entre estudantes e professores.
A Fábrica-Escola da Construção Civil conta com cinco laboratórios de tecnologia e inovações sendo eles: Laboratório de Solos e Informações; Laboratório de Maquete; Laboratório de Técnicas Construtivas; Laboratório de topografia e Laboratório de Rotinas de Construção.
A estrutura será utilizada tanto pelos estudantes que fazem os cursos técnicos de nível médio em Construção Civil, Edificações e Desenho da Construção, como também por aqueles que farão os cursos de qualificação profissional em pedreiro de alvenaria, pintor de obras, cadista e desenhista para a construção civil, que serão ofertados pela unidade de ensino.
A rede estadual de Educação Profissional e Tecnológica já conta com três fábricas-escolas em funcionamento. São duas Fábricas-Escolas do Chocolate, uma vinculada ao Centro Territorial de Educação Profissional (Cetep) do Baixo Sul, no município de Gandu, e a outra ao Ceep Nelson Schaun, em Ilhéus, e a Fábrica-Escola do Couro, no Cetep Bacia do Jacuípe, no município de Ipirá.
A diretora do Colégio Severino Vieira, Jussara Santos, salientou a importância de uma estrutura como essa para o ensino técnico e profissional no estado.
“Uma Fábrica-Escola dentro de um centro de educação profissional é um empreendimento e visa ampliar a capacidade técnica dos nossos alunos e proporcionar a eles uma educação mais completa. A escola vai estar sempre aberta e os empresários vão poder conhecer o potencial dos nossos estudantes técnicos”, destacou.
A intervenção social também será um princípio educativo fomentado por meio de prestação de serviços à sociedade. Além disso, a fábrica ficará aberta à comunidade local para a capacitação e certificação de trabalhadores e para a incubação, pré-incubação e aceleração de empreendimentos com instituições parceiras.