Os candidatos ao Senado na chapa do governador Rui Costa (PT), Angelo Coronel (PSD) e Jaques Wagner (PT), ganharam um apoio de peso em seus pleitos à Câmara Alta nas eleições de 7 de outubro.
O mais expressivo e numérico movimento social do país, o Movimento dos Sem Terra (MST), declarou que abraçará integralmente a Chapa Majoritária da Coligação Mais Trabalho por Toda a Bahia – formada por Rui Costa/João Leão (governador/vice) e Angelo Coronel/Jaques Wagner (Senado).
O compromisso foi firmado durante encontro da majoritária com integrantes do MST, no Assentamento Bela Manhã, no município de Teixeira de Freitas, Extremo-Sul baiano, na manhã desta quarta-feira (29). Além de Rui Costa, Coronel e Wagner, o acordo contou ainda com a participação do deputado federal e líder do MST, Walmir Assunção (PT), o candidato a estadual, Suíca, e o suplente de Coronel, deputado federal Davidson Magalhães (PCdoB).
Os candidatos ao Senado se comprometeram que reforçarão a luta do MST em defesa da Reforma Agrária no Congresso Nacional. Angelo Coronel ressaltou a necessidade de se encontrar uma finalidade social às terras improdutivas, a fim de fortalecer a agricultura familiar, um dos mais importantes vetores da economia brasileira.
“Vocês terão um defensor do movimento no Senado. É inaceitável ter grandes extensões de terra nesse país sem nenhuma produção, que servem somente à especulação. Vou lutar pela reforma agrária no Brasil porque ela é essencial para a segurança alimentar dos brasileiros e para baratear o alimento que chega à mesa das famílias. Os países desenvolvidos fizeram reforma agrária e o resultado foi decisivo para o crescimento da economia”, afirmou, Coronel, às lideranças do MST.
Angelo Coronel considerou o MST um dos mais importantes movimentos do Brasil atual, especialmente pelo alcance social. O candidato se comprometeu em reunir forças no Senado para que os processos judiciais ligados à reforma agrária tramitem de forma mais célere na Justiça.
“Nos dois anos e meio do governo Temer, os processos foram engavetados por falta de vontade política. Precisamos dar celeridade a eles para consolidar a necessária reforma agrária no Brasil. A agricultura familiar responde por mais de 70% do alimento que chega à mesa dos brasileiros. Fortalecê-la é a melhor saída para o país. Nas nações desenvolvidas não existem esses grandes latifúndios. Existem pequenas glebas de terra, onde a produção é muito mais eficiente”, destacou.