Os Correios fecharam o segundo trimestre de 2018 com lucro líquido de
R$ 111 milhões, melhor resultado da empresa desde 2014 e mais que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado.
No semestre, porém, a ECT ainda acumula um prejuízo de R$ 120 milhões. Ainda assim, o desempenho é 91,7% melhor que o contabilizado no primeiro semestre de 2017.
Segundo Carlos Fortner, que assumiu a presidência dos Correios em maio, deixando o comando da área de finanças da estatal, a melhora no resultado se deve, em parte, ao aumento no transporte de encomendas (18,2%), que apresenta maior margem de resultado financeiro. No mesmo período, o segmento postal caiu 4,7%. As receitas operacionais do primeiro semestre chegaram a R$ 9,2 bilhões, contra R$ 8,6 bilhões do mesmo período do ano passado.
Em 2017, os Correios registraram um lucro total de R$ 667 milhões, mas este resultado foi muito influenciado pela inclusão de provisões ligadas a acordos na área de saúde, com impacto de cerca de R$ 1 bilhão nas contas. Neste ano, esse benefício não existe.
“Neste ano, devemos mostrar lucro operacional. Talvez não consigamos um balanço tão bom quanto o do ano passado, mas quando expurgamos os resultados do acordo, já vemos uma melhora significativa. Nosso objetivo é chegar ao fim do ano com as contas equilibradas e tendência de crescimento. Creio que fecharemos no positivo”, disse.