Estudantes e professores da rede estadual de ensino estão participando de uma capacitação em Práticas Educativas Inovadoras de Ciências, Tecnologia, Engenharias e Matemática (STEM). A atividade, que começou nesta segunda-feira (13) e segue até quinta-feira (16), no Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador, visa implantar novas ações voltadas à aprendizagem ativa de STEM nas escolas estaduais e esta formação tem como foco a organização e a realização de feiras regionais nos Núcleos Territórios de Educação (NTE), buscando inovar os ambientes de aprendizagem.
A iniciativa é um desdobramento do edital submetido e selecionado pela TechCamp 2018, pela coordenadora do Programa Ciência na Escola (PCE), da Secretaria da Educação do Estado, Shirley Costa, e o professor de História, Delmaci Ribeiro de Jesus, que leciona no Colégio Estadual Maria Isabel de Melo Góes, localizado em Catu (91 km de Salvador). O STEM TechCamp Brasil é promovido pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, com o objetivo de estruturar uma rede de multiplicadores formada por gestores das Secretarias Estaduais de Educação e professores líderes de ações escolares em STEM, com potencial para implantar novas ações voltadas à aprendizagem ativa de STEM nas redes públicas de Educação Básica de todo o Brasil.
A estudante Eduarda Nataliana Santos, 17, 2º ano, do Colégio Estadual Maria Izabel de Melo Góes, em Catu (a 78 km de Salvador), fala que começou a se envolver com iniciação científica em sala de aula e se considera uma entusiasta. “Estou me sentindo privilegiada em estar aqui e quero muito poder compartilhar nosso trabalho e incentivar outros jovens da nossa região com o estudo da Ciência”, afirma. Sua colega, Carolaine de Sena Góes, também fala sobre a participação no seminário e diz que vai ser multiplicadora do aprendizado. “Acho que o meu papel aqui é ficar mais informada de como difundir o meu trabalho e mobilizar um maior número de estudante para a pesquisa”, revela a jovem.
A coordenadora Shirley Costa falou sobre os desdobramentos da ação. “A intenção é dar autonomia aos NTE para que eles construam as feiras regionais em parcerias com universidades, institutos federais, órgãos, empresas da região e na busca por esses editais de fomento. Então, cada núcleo ficará responsável por desenvolver a Feira Regional e selecionar os que virão participar da Feira Estadual, que é a FECIBA. Acreditamos que, desta forma, teremos um número maior de estudantes participando e um movimento de Educação Científica com uma abrangência maior”, afirmou.
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