A proposta de reajuste de 2,5% no salário foi rejeitada pelos professores da rede municipal de ensino de Salvador. A decisão foi tomada após uma rodada de negociações entre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB) e a Secretaria de Educação, na noite desta quarta-feira (11). Os servidores querem 12,4% de reajuste.
“A categoria não acatou a proposta da prefeitura e já chegou [na rodada de negociação] decidida a manter a greve. O movimento tem cunho político, na nossa visão”, afirmou Bruno Barral, títular da secretaria, “Com a crise que a gente vive, nenhuma categoria vai ter reajuste maior de 5% em 10 meses”, acredita.
Segundo Bruno, a prefeitura agora vai aguardar uma contraproposta do sindicato e não há previsão para uma nova rodada de negociações. “Eles querem 12,4%. Isso não tem como”, pontua.
O secretário pede a compreensão da categoria no momento de crise que o país enfrenta. “Em 2013 foi dado um aumento de 7,8% de aumento. Em 2014, 8,34%. Em 2015, quando a crise estava começando, foi dado 8%. Em 2016 foi o único ano que não teve aumento. No ano passado, 2,5%”, lembra.
Os professores pretendem fazer um ato na próxima segunda-feira, a partir das 7h. Na ocasião, será realizada uma caminhada partindo da Rótula do Abacaxi até a região do Iguatemi. Uma nova assembleia está marcada para a próxima terça-feira, 9h.