Um dos detidos na megaoperação de combate a pedofilia foi Marcelo Eiji Harada, também conhecido como “japonês do Pânico”. A ação foi deflagrada nesta quinta-feira (17).
O humorista, que ficou conhecido no Programa Pânico, gravou um vídeo negando a acusação, informa o TV e Famosos.
A delegada Elizabete Sato, diretora do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e ex-vice-presidente do Conselho Estadual de Direitos da Criança e do Adolescente, confirmou a prisão de Harada.
O Japonês do Pânico foi uma das 251 pessoas presas em flagrante suspeitas de pedofilia e manter pornografia infantil, em uma operação realizada em 24 Estados e no Distrito Federal.
“Ele foi preso em sua casa na zona sul de São Paulo durante a operação na manhã desta quinta”, disse a delegada, afirmando que não sabia de quem se tratava.
“Na casa dele foi encontrado um HD externo e, na vistoria técnica, foi identificado o armazenamento de conteúdo de pornografia infantil”, esclareceu.
Em um vídeo publicado no Facebook, Harada garante ser vítima de uma reportagem “sensacionalista”: “Pessoal, vocês conhecem a minha idoneidade, sabem que eu não faria nenhum mal a ninguém. É tudo mentira. Não acreditem. É tudo sensacionalismo”, afirma na gravação.
A delegada explica que ele foi autuado pelo armazenamento do conteúdo, enquadrado no Art. 241B do Estatuto da Criança e do Adolescente, que diz: “Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.”
A pena varia de reclusão de um a quatro anos, ou pagamento de fiança. No caso de Harada, o comediante já pagou a fiança no valor de R$ 1 mil e liberado em seguida.