Equipes da Coordenação de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil simularam, na manhã desta quarta-feira (21), um assalto seguido de reféns, no Metrô de Salvador. A atividade, instituída para reforçar a capacitação dos profissionais, fez parte do calendário em comemoração aos 25 anos da unidade.
A ocorrência começa com uma tentativa de roubo, em um posto de gasolina. Viaturas da COE passavam pelo local, na hora da ação criminosa. A dupla de assaltantes, percebendo a chegada dos policiais civis, foge em direção à estação do Metrô.
Foto: Alberto Maraux
Em um dos trens eles fazem seis reféns, sendo quatro seguranças, uma passageira grávida e um homem que sofre de hipertensão. Diante da situação é instalado o Gabinete de Crise e acionado o Time de Negociadores. O Grupo Tático, o sniper e o Canil fecham o perímetro da estação.
“Iniciamos o processo com o objetivo de libertar os inocentes e capturar os criminosos. Seguimos o passo a passo, atendendo algumas solicitações, ganhando a confiança da dupla”, explicou o coordenador da COE, delegado André Viana. Depois da água, comida e presença da imprensa, pedidos pelos criminosos, três reféns são liberados. “Aos poucos eles vão conseguindo o objetivo principal, que é resgatar todos com vida”, acrescenta o delegado.
Após 5 horas de negociação, os criminosos identificaram um dos reféns como policial e, quando se preparavam para atirar na vítima, foram surpreendidos pelo Grupo Tático. A dupla é atingida, socorrida, mas não resiste aos ferimentos. Todos os reféns são retirados vivos. “Fazemos rotineiramente este tipo de treinamento. Como sempre ressaltamos, policial de operações especiais não pode errar”, concluiu.