Um casal, de 36 e 44 anos, foi preso pela equipe de investigação da 8ª Subdivisão Policial (SDP) de Paranavaí, suspeitos de vários crimes, entre eles, roubar uma criança que na época tinha 4 meses. A prisão aconteceu na última semana, na cidade de Maringá. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (4) no site da Polícia Civil do Paraná.
Segundo investigações, o caso aconteceu em janeiro de 2014, quando a mãe da criança foi abordada ao sair de um posto de vacinação com a filha na região central de Paranavaí.
Após dois anos do desaparecimento, a menina foi encontrada vivendo com um casal, em um assentamento, em Loanda, também Noroeste do estado. Na época, a mulher disse ser mãe da criança, porém o exame de DNA constatou que a menina, não era filha do casal. Foi onde a Justiça tirou a criança do casal e as investigações iniciaram para investir os suspeitos.
“Um novo exame de DNA foi solicitado, desta vez para confrontar com a avó materna – mãe da criança desaparecida – foi onde deu positivo e o casal que estava vivendo com a criança começou a ser investigado”, falou o delegado responsável pelo caso, Luiz Carlos Mânica.
A criança foi devolvida aos avós, enquanto as investigações seguem para encontrar a mãe da menina, que continua desaparecida.
A princípio, ao ser questionado, o casal afirmou ser os verdadeiros pais da criança e relatava que a sua concepção seria fruto de inseminação artificial e, ainda, que o parto teria sido em casa, sem qualquer acompanhamento médico ou exames pré-natais. Após os exames de DNA, o casal deu outra versão.
“Ao serem presos, marido (44 anos) e mulher (36 anos) apresentaram outra versão, afirmando que compraram a criança por R$ 8 mil de um casal desconhecido, sem indicação de endereço ou qualquer outro detalhe que pudesse identificá-lo”, disse Mânica.
Ainda segundo o delegado, o Ministério Público já denunciou o casal por subtração de incapaz, homicídio e falsidade ideológica, por terem feito um novo registro de Heloísa, como se fosse filha deles. Eles estão presos na cadeia pública de Paravaí, onde permanecem à disposição da Justiça.