Um grupo de trabalhadores da Educação de Salvador promove, na manhã desta terça-feira (11), um protesto em frente à Secretaria Municipal da Educação (Smed), na Avenida Garibaldi. Com faixas, cartazes e apitaço, os manifestantes buscam chamar a atenção para o que classificam como “descaso do prefeito ACM Neto”.
A mobilização marca o primeiro dia de paralisação da categoria. Em assembleia realizada no Ginásio dos Bancários, na semana passada, os profissionais decidiram parar as atividades por 48 horas – dias 11 e 12. O grupo volta a se reunir amanhã, por volta das 8h, em frente ao Shopping da Bahia.
Na tarde de segunda-feira (10), representantes da APLB-Sindicato marcaram presença na Câmara de Salvador para pedir a intermediação da Casa com o Executivo. Além do reajuste salarial em 14,5%, a diretora sindical Elza Melo disse que integram os pleitos da categoria problemas estruturais nas unidades de ensino, falta de materiais escolares, fardamento e descumprimento da data-base (maio).
“Nossa proposta inicial era de 19%, mas fomos flexíveis em assembleia e reduzimos para 14,5%, mas a prefeitura insiste em 0%. Queremos que haja cumprimento do que é previsto no Plano de Carreira”, cobrou Elza, sem descartar uma paralisação por tempo indeterminado.
Ainda nesta terça, a categoria se reúne com outras centrais sindicais na Praça da Piedade, a partir das 15h, para acompanhar a votação da Reforma Trabalhista.
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