Na representação ingressada nesta sexta-feira (3) pelo procurador e líder da minoria na Câmara de Salvador, José Trindade (PSL), no Ministério Público da Bahia (MP-BA), o vereador-cantor Igor Kannário (PHS) é acusado de “ferir” a “honra e a imagem dos integrantes” da Casa, ao comparar o Legislativo Municipal a uma “organização criminosa”, e requer enquadramento do edil nos artigos 138 (calúnia), 139 (difamação) e 140 (injúria), do Código Penal, que preveem pena de até um ano de prisão, além de multa.
Ainda no documento, o chefe da bancada da minoria afirma que o artista ultrapassou os “limites da liberdade de expressão” e “narrou fáticos inverídicos tentando destruir a imagem e credibilidade da Câmara Municipal de Salvador, além de imputar o cometimento do crime de organização criminosa pelos vereadores integrantes desta respeitável Casa Legislativa”.
Na peça, Trindade pede que haja uma investigação na Câmara de Salvador para que, segundo ele, não restem “dúvidas acerca da conduta dos vereadores esta casa Legislativa, por ser medida da mais lídima justiça”.