O Ministério da Saúde habilitou quatro novos serviços ambulatoriais para procedimentos transexualizadores. Entre eles estão a terapia hormonal e o acompanhamento psicológico dos usuários em consultas antes e depois da cirurgia de redesignação de sexo.
Os serviços recém habilitados estão disponíveis nas cidades de São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Uberlândia (MG). Ao todo, agora são nove centros com estes serviços pelo Sistema Único de Saúde (SUS), dos quais cinco também oferecem a cirurgia de mudança de sexo, chamada de redesignação sexual.
Como o processo é irreversível, o Ministério da Saúde exige que antes da cirurgia seja feito um acompanhamento multidisciplinar por pelo menos dois anos. Para ambos os gêneros, a idade mínima para procedimentos ambulatoriais é de 18 anos.
Para procedimentos cirúrgicos, a idade mínima é de 21 anos. Após a cirurgia, deve ser feito acompanhamento por mais um ano. Entre 2008 e 2016, ao todo, foram feitos 349 procedimentos hospitalares e 13.863 procedimentos ambulatoriais relacionados ao processo transexualizador.