Em um encontro que une literatura, diversidade e protagonismo juvenil, cerca de 25 líderes de classe da rede estadual de ensino participaram, neste sábado (7), do Festival Literário de Cajazeiras 2024 (Flicaj 2024). Com o tema “Africanidades Brasileiras e Cultura Periférica”, o evento, realizado no Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras, oferece uma experiência transformadora, destacando a força da arte e da educação como ferramentas de inclusão e resistência cultural.
A secretária da Educação, Rowenna Brito, que esteve no evento, enfatizou a importância do evento para os estudantes. “Estou muito feliz por estar aqui hoje. Para a Secretaria da Educação, esta é uma das nossas entregas mais importantes. Estar em Cajazeiras, promovendo leitura, literatura e poesia, nos faz refletir sobre a importância de ações como esta, realizadas pelo Governo do Estado. Uma das iniciativas mais significativas que desenvolvemos é levar a juventude a conhecer escritores, autores e, acima de tudo, ajudá-los a construir seus projetos de vida. Sabemos o quanto é poderoso o talento para a escrita dos nossos estudantes e professores. Espero que, no próximo ano, possamos realizar um festival ainda maior”.
O diretor geral da Fundação Pedro Calmon, Vladmir Pinheiro , destacou o impacto do evento. “Esses dias de Flicaj foram muito positivos. Tivemos muitas mesas ricas e importantes que trouxeram a literatura da Bahia e de Cajazeiras para toda a comunidade. Tenho certeza que esse evento sai mais forte ainda e estaremos trabalhando para a continuidade do festival nos próximos anos”.
Desde o início do evento, no dia 5, estudantes da rede estadual têm sido protagonistas, apresentando projetos estruturantes criados em conjunto com suas escolas. Ao longo dos dois primeiros dias, cerca de 200 estudantes subiram ao palco reforçando a importância da educação pública como espaço de produção cultural. Os líderes de classe, pertencentes aos colégios estaduais Pedro Paulo Marques e Marques, Monteiro Lobato e Senhor do Bonfim, que visitaram o evento neste sábado, participaram de atividades como palestras, lançamentos de livros, rodas de conversa, uma feira literária e muito mais.
Caio Conceição de Jesus Santos, 18 anos, estudante do 3º ano do Colégio Estadual Pedro Paulo Marques e Marques, compartilhou suas impressões sobre a experiência. “É gratificante participar de um evento que demonstra a importância da literatura. Nós, estudantes de escolas públicas, precisamos estar presentes em espaços como este. Essa participação é fundamental para adquirirmos um conhecimento mais amplo, que podemos levar para as escolas e aplicar no nosso dia a dia, fortalecendo, acima de tudo, a nossa leitura, que é a base de toda a aprendizagem”.
O evento, promovido pela Mafuá Produções Artísticas com o apoio do Governo do Estado, encerra sua programação hoje e tem sido considerado uma experiência transformadora, reforçando o papel da literatura e da cultura na construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária.
Fonte: Ascom/SEC