O Bem Bahia desta quinta-feira (21) vai até São Francisco do Conde, cidade que concentra maior número de estudantes africanos na Bahia, pra conferir esse encontro de culturas. No Museu Nacional da Cultura Afro-brasileira, o telespectador acompanha a exposição ‘Raízes: Começo, Meio e Começo’, e, no Terreiro do Bogum, o grupo Aguidavi do Jêje revela detalhes sobre a gravação do álbum, que foi indicado ao Grammy. O programa vai ao ar todas as quintas-feiras, às 19h30, com horário alternativo às sextas-feiras, às 19h, e aos domingos, às 18h30. Também é possível acompanhar pelo canal da TVE no YouTube, no link youtube.com/tvebahia.
São Francisco do Conde é um município baiano que tem 94% da população autodeclarada negra, além de também concentrar o maior número de estudantes universitários vindos do continente africano no estado. O Bem Bahia vai ao Campus dos Malês, na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), para bater um papo com esses estudantes sobre sua escolha de vir para o Brasil, suas impressões sobre a Bahia e os baianos e outras curiosidades culturais, como a música, as gírias e a culinária.
Com mais de 200 obras de 80 artistas negros, entre pinturas, fotografias, esculturas e outras formas de expressão artística, a mostra ‘Raízes: Começo, Meio e Começo’, em exposição no Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (Muncab), é dividida em cinco eixos temáticos distribuídos em dois andares do museu: Origens, Sagrado, Ruas, Afrofuturismo e Bembé do Mercado. O telespectador fica por dentro dos detalhes do evento que enaltece as tecnologias originárias das matrizes africanas, e artistas e curadores falam sobre a importância dessa exposição para a valorização da cultura negra na Bahia.
O grupo Aguidavi do Jêje gravou um álbum homônimo ao vivo no Terreiro do Bogum, e foi indicado ao 25º Grammy Latino na categoria ‘Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa’. O programa vai até o terreiro, localizado no bairro do Engenho Velho da Federação, em Salvador, uma das mais antigas casas de Candomblé do Brasil, pra conversar com os integrantes do grupo sobre a importância dessa indicação, a história do grupo musical e a tradição Jêje no Brasil.
Fonte: Ascom/Irdeb