Ireuda Silva 22 de outubro de 2024 | 08:32
Ireuda Silva repudia caso de racismo em Belo Horizonte e cobra punição exemplar
A vereadora Ireuda Silva (Republicanos), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e vice da Comissão de Reparação, expressou sua profunda indignação diante do caso de racismo ocorrido em Belo Horizonte, onde um funcionário de bar publicou um vídeo nas redes sociais proferindo comentários ofensivos e de teor racista.
O homem, identificado como Alessandro Pereira de Oliveira, de 36 anos, utilizou seu espaço nas redes sociais para ironizar e atacar a abolição da escravatura, afirmando que a Princesa Isabel, ao assinar a Lei Áurea, cometeu um erro. “É, rapaz. Trabalhar em bar não é fácil, não. Tem que aturar cada uma! Maldita Princesa Isabel, que assinou aquela Lei Áurea para acabar com a escravidão”, disse Alessandro no vídeo, entre outras declarações de cunho racista que geraram revolta e foram alvo de investigação pelo Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG).
Para Ireuda, casos como este reforçam a necessidade de ações contundentes contra o racismo, que continua enraizado na sociedade. “A conduta dessa criatura, pois nem sei se podemos chamar de cidadão, é de uma selvageria incomparável. Este tipo de conduta não é uma piada, é um crime que fere não só os afro-brasileiros, mas toda a luta por igualdade e justiça”, afirma a vereadora.
Ireuda cobra uma resposta rápida e firme das autoridades. “Precisamos de punição exemplar para casos como este, que evidenciam o racismo estrutural que assola o Brasil. Não podemos permitir que o ódio e o preconceito continuem a prosperar impunemente. O Ministério Público de Minas Gerais está fazendo o seu trabalho, e espero que a justiça seja feita de maneira rigorosa.”
A vereadora também destacou a importância de fortalecer o combate ao racismo no âmbito legislativo e educacional. “É preciso mais do que apenas punir; é necessário investir em educação antirracista, que desconstrua essas mentalidades ultrapassadas e criminosas desde cedo. Racismo é crime e deve ser combatido com todo o rigor da lei”, conclui.