Nesta edição do Bahia Memória de Lutas e Liberdade, a Fundação Pedro Calmon, em parceria com as Secretarias de Cultura e da Educação do Estado, por meio do Centro de Memória, está desenvolvendo as atividades nos colégios da Rede Estadual de 17 cidades. Em Itaparica, as atividades serão desenvolvidas em parceria com a Biblioteca Juracy Magalhães Jr.
O projeto já percorreu Cachoeira, São Félix, Maragogipe, São Francisco do Conde e Caetité. Entre os dias 9 a 12, os municípios Jaguaripe, Valença, Cairú e Governador Mangabeira, recebem as atividades.
Além da aula, a programação inclui atividades artísticas, culturais e a distribuição de três publicações produzidas pela editora Fundação Pedro Calmon, entre elas um paradidático e os dois primeiros volumes da Coleção Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia (CBIBB): “Independência do Brasil na Bahia: Memória e Patrimônio no Recôncavo”, da autora Tamires Costa; CBIBB Vol I; “O Antilusitanismo e o processo de independência em Rio de Contas entre 1822-23″, do autor Moisés Amado Frutuoso; CBIBB Vol II: “Entre Brasil e Portugal: A Trajetória de Luís Paulino de Oliveira Pinto da França (1771 – 1824)”, da autora Danielle Machado Cavalcante Leite.
Este ano celebram-se os 201 anos de independência do Brasil, e o projeto tem o objetivo de promover ações que possibilitem as discussões e reflexão acerca da importância do papel da Bahia nesse processo, contribuindo para a preservação da história e memória da Bahia.
Itaparica na Independência do Brasil na Bahia
Em língua tupi, “Itaparica’ significa “cerca de pedra” por causa dos arrecifes que contornam a costa da ilha. Itaparica foi importante no processo de Independência ao assegurar o não abastecimento das tropas portuguesas, garantindo a vitória dos baianos nos confrontos de 7 e 9 de janeiro de 1823.
Fonte: Ascom/FPC