Um total de 125 mulheres serão beneficiadas pelo Projeto “Vumbora Prosear”, em Jequié e no Território do Médio Rio de Contas. A iniciativa visa promover a autonomia econômica e a inclusão socioprodutiva das mulheres e é fruto do edital “Elas à Frente pelo fim da violência contra as mulheres”, da Secretaria das Mulheres do Estado (SPM). A primeira fase do projeto aconteceu, nessa semana, na Casa das Mulheres, em Jequié, e as ações terão continuidade até a culminância, no dia 7 de agosto, com o Festival de Ideias.
As beneficiadas participarão de vivências nos campos da culinária e artesanato, além de rodas de diálogos, a exemplo da que aconteceu na segunda-feira (3), com o tema “Direitos Humanos das Mulheres”, envolvendo estudantes universitárias. Espera-se, que a atividade fortaleça ainda mais a autoestima das mulheres, identifique e valorize suas potencialidades, resultando em maior autonomia e geração de renda.
A secretária das Mulheres da Bahia, Elisangela Araújo, destacou a importância de projetos como este no âmbito da Plataforma Elas à Frente. “A proposta reforça o nosso comprometimento em promover, através dos editais, equidade de gênero e incentivo à autonomia e para a inclusão das mulheres em todas as esferas da sociedade e regiões. Essa é mais uma atividade com grande potencial de escuta e que nos ajuda a identificar e a implementar políticas públicas específicas destinadas às mulheres do Médio Rio de Contas”, pontuou.
A assistente social e técnica da SPM, Geane Soares, que acompanhou as ações do projeto nesses primeiros dias, falou sobre o impacto emocional e social da iniciativa. “As expectativas são altas, não apenas em termos de resultados imediatos, mas também em relação às transformações de longo prazo que cada mulher poderá vivenciar. O momento de escuta foi enriquecedor e revelou que a violência contra as mulheres está em todos os espaços e que é de muita relevância o diálogo sobre formas de prevenção e o enfrentamento às violências de gênero”, descreveu.
A enfermeira Catarina Môneci, que participou da atividade, também falou sobre a importância desta troca de experiências. “E difícil entender que mesmo em um período de globalização e revolução da humanidade, infelizmente, ainda existem tantos tipos de violências contra as mulheres. Por isso, devemos lutar pelos nossos direitos e nos posicionar. Foi um momento maravilhoso para as mulheres da região”, acrescentou.
Fonte: Ascom/SPM