A originalidade de produtos e serviços da Bahia começa a ganhar um novo destaque com a criação do Fórum Baiano de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas. Lançado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), durante o 4º Fórum Estadual de Gestores da Agricultura (Feagri), a nova instância tem como objetivo principal impulsionar o reconhecimento de novas indicações geográficas da Bahia.
Wallison Tum, secretário da Seagri, expressou entusiasmo com a nova iniciativa. “A criação do Fórum Baiano de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas é uma etapa crucial para destacar e proteger a singularidade agrícola da Bahia. Este fórum fornecerá uma estrutura organizacional que permitirá a valorização dos produtos locais, contribuindo para a sua certificação e reconhecimento no mercado”, afirmou Tum.
Segundo Waleska Viana, Coordenadora de Estudos e Projetos Agropecuários da Seagri, um dos objetivos do fórum é construir parcerias que financiem e apoiem os estudos prévios necessários, dinamizando o processo de criação de novas indicações geográficas. “O próximo passo será a formalização dos titulares e seus respectivos suplentes, que será feita por meio de Portaria da Seagri, mediante as indicações encaminhadas pelas próprias entidades ou representantes”, esclareceu Waleska.
Atualmente, a Bahia possui cinco IGs, todas elas são Indicação de Procedência (IP): Indicação de Procedência Sul da Bahia (Amêndoas de Cacau), indicação de procedência Região Oeste da Bahia (café), indicação de procedência Microrregião Abaíra (cachaça), Indicação de Procedência Vale Submédio São Francisco (uvas e Mangas) e Indicação de procedência Vale do São Francisco (vinhos e espumantes).
Com a criação do Fórum Baiano de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas, que foi iniciado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e hoje está sob responsabilidade da Seagri, a originalidade da produção e de serviços da Bahia será colocada em evidência, proporcionando um maior reconhecimento e valorização.
O fórum será composto por representantes, titulares e suplentes, de órgãos e entidades como o Ministério da Agricultura e Pecuária, da Seagri, Superintendência de Desenvolvimento Rural (SDR), Agência Estadual de Defesa da Agropecuária da Bahia (Adab), Sebrae, Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Serviço Federal de Agricultura e Pecuária (SFA/Mapa).
Além da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesf), Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Indicação Geográfica Microrregião de Abaíra, Indicação Geográfica Sul da Bahia e Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), Apama: Associação dos Produtores de Cachaça de Qualidade da Microrregião De Abaíra, AMAREA – Associação de Moradores e Agricultores do Rio de Engenho e Adjacências e ACSB – Associação Cacau Sul Bahia.
Fonte: Ascom/Seagri