Considerado o maior carnaval fora de época do Brasil, a Micareta de Feira de Santana será palco, entre os dias 18 e 21 deste mês, do projeto Micareta Sustentável e Solidária, que vai levar para a folia um conjunto de ações com o objetivo de dar melhores condições de trabalho e geração de renda para 130 catadores e catadoras de materiais recicláveis. Trata-se de uma iniciativa do Governo da Bahia em parceria com a Associação Regional de Trabalhadores em Materiais Recicláveis de Feira de Santana e Municípios Vizinhos (Artemares) e a ONG Centro de Arte e Meio Ambiente (Cama).
Os profissionais vão contar com o apoio de uma Central de Valorização e Inclusão dos Catadores de Materiais Recicláveis, na Avenida Presidente Dutra (em frente à antiga concessionária de veículos Norauto), para recebimento e comercialização de alumínio, pet e plástico. Assim, será possível eliminar a ação de atravessadores e promover a compra de material a preço justo.
“O projeto vai levar inclusão social e segue as diretrizes do EcoFolia Solidária, um projeto socioambiental que já é realidade no Carnaval de Salvador, representando um marco para a gestão sustentável dos resíduos sólidos em eventos de grande porte. Espera-se que a micareta seja um exemplo de sustentabilidade para outras festas em cidades do interior, levando benefícios para as comunidades e fortalecendo a cadeia produtiva da reciclagem”, destacou o secretário estadual do Meio Ambiente, Eduardo Mendonça Sodré Martins.
Serão fornecidos kits de equipamentos de proteção individual (botas, luvas, protetor auricular) e fardamento (calça, camisa, boné), tendo recursos da Secretaria estadual do Meio Ambiente (Sema), por meio do Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais (Pepsa). Os catadores de recicláveis devem realizar o cadastramento, gratuito, a partir do dia 18, mediante apresentação de documento (RG e CPF), na Central de Valorização e Inclusão dos Catadores de Materiais Recicláveis.
A ação envolve, também, as secretarias do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), além do Ministério Público do Trabalho da Bahia.
Fonte: Ascom/Inema