Entre as entregas dos primeiros 100 dias do Governo do Estado, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e as secretarias do Planejamento (Seplan) e da Administração (SAEB) alinharam a realização de novas pesquisas para oferecer informação sobre a Bahia. As tratativas sobre o tema aconteceram nesta terça-feira (07/02), em encontro que reuniu os secretários Cláudio Peixoto, da Seplan, Edelvino Góes, da SAEB, e o diretor da SEI, José Acácio Ferreira.
Serão realizados realizadas pesquisas de satisfação para o Hospital Costa do Cacau e para a Rede do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC). Essa última, tem metodologia que prevê a aplicação de 50 mil questionários mensais enviados por meio de uma plataforma web, hospedada na rede governo, garantindo o sigilo das informações.
Outra pesquisa relevante para o Estado é o Monitoramento da Atividade Econômica. O trabalho irá utilizar dados das notas fiscais eletrônicas, que se configuram numa das principais fontes de big data no setor público, para avaliar o impacto de eventos de diversas natureza. “São dados capazes de oferecer, com mais detalhamento e velocidade do que as técnicas tradicionais de pesquisa, grande variedade e volume de dados sobre os fluxos econômicos e a circulação de mercadorias no estado”, explicou o diretor-geral da SEI, José Acácio. O diretor sinalizou que a cada mês cerca de 100 milhões de notas são geradas e guardam informações das transações comerciais nos diversos segmentos.
No encontro, o secretário Cláudio Peixoto reforçou o papel estratégico da SEI para o Estado, ao gerar informação para o sistema do Planejamento. “A SEI é fundamental para a gestão pública, agora que estamos iniciando o Plano Plurianual Participativo 2024-2027 e as demandas por dados e informações sobre o estado, territórios e municípios já começam a se multiplicar”, disse, ao defender o fortalecimento institucional do órgão.
O secretário da Administração, Edelvino Góes, recomendou a realização de pesquisas para avaliação de diversas políticas públicas estaduais, ao tempo em que reforçou a importância da SEI. “O Estado que não investir em um arranjo institucional que garanta a avaliação das políticas com evidências cientificas, vai ficar para trás, e a SEI é o órgão da Bahia responsável por isso, é indispensável para o sucesso da implementação das políticas públicas”, comentou.