O País registrou uma abertura de 1,000 milhão de vagas no mercado de trabalho em apenas um trimestre, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população ocupada alcançou um recorde de 99,269 milhões de pessoas no trimestre encerrado em setembro de 2022. Em um ano, mais 6,293 milhões de pessoas encontraram uma ocupação.
Já a população desocupada diminuiu em 621 mil pessoas em um trimestre, totalizando 9,460 milhões de desempregados no trimestre até setembro, menor contingente desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015.
Em um ano, 3,994 milhões deixaram o desemprego.
População inativa e nível de ocupação
A população inativa somou 64,729 milhões de pessoas no trimestre encerrado em setembro, 10 mil a mais que no trimestre anterior. Em um ano, esse contingente encolheu em 727 mil pessoas.
O nível da ocupação – porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – passou de 56,8% no trimestre encerrado em junho para 57,2% no trimestre até setembro. No trimestre terminado em setembro de 2021, o nível da ocupação era de 54,1%.
Desalento
Segundo o IBGE, o Brasil registrou 4,258 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em setembro.
O resultado significa 7 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em junho, um recuo de 0,2%. Em um ano, 887 mil pessoas deixaram a situação de desalento, queda de 17,2%.
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.