Em entrevista à rádio Band FM de Conquista, Neto ressaltou que o povo da Bahia votará no próximo dia 30 de outubro para dois cargos de grande importância, mas com funções muito distintas: governador e presidente. O ex-prefeito de Salvador ainda criticou o adversário Jerônimo Rodrigues (PT) por não assumir a responsabilidade para resolver os problemas da Bahia.
“Eu acho que essa é a principal diferença minha para o meu adversário. Ele fica se escorando, ele transfere a responsabilidade para os outros. Eu não sou assim. Veja nos últimos anos o problema da violência. Quando o governador Rui Costa (PT) foi perguntado sobre os altos índices de criminalidade, ele simplesmente disse ‘isso é uma questão nacional, não é comigo, não’. E isso não é verdade, porque muitos estados do Brasil vêm reduzindo os índices de violência, enquanto que aqui na Bahia só faz crescer”, salientou.
ACM Neto salientou que presidente e governador têm funções diferentes. “Nós sabemos que existem os eleitores que preferem Lula e os eleitores que preferem Bolsonaro, mas a verdade é que nem Lula e nem Bolsonaro serão os governadores do estado da Bahia a partir do próximo ano. O governador vai ser ACM Neto ou Jerônimo. Quem vai ter que dar resposta a todos os problemas da Bahia será ACM Neto ou Jerônimo, não é Lula e nem Bolsonaro”, disse.
ACM Neto citou um episódio recente que demonstra a gravidade do problema vivido pela Bahia na segurança pública: na madrugada da última sexta-feira (7), bandidos fortemente armados explodiram três agências bancárias na cidade de Irará. “Fizeram uma devassa em todas as agências do município, levaram todo o dinheiro da cidade. Muitos municípios do estado não têm mais agências bancárias, elas fecharam por falta de segurança, porque a Bahia hoje ocupa um dos primeiros lugares do Brasil em ataques contra agências”.
“Essa é a realidade da segurança pública da Bahia. Quem vai resolver esse problema? É o presidente ou é o governador. É o governador. A gente tem aí pessoas morrendo na fila de regulação porque não conseguem acesso a um hospital ou a um tratamento médico. Quem vai resolver esse problema? É o presidente ou o governador? É o governador”, completou.