Morreu, nesta sexta-feira (2), o investigador-chefe da Polícia Civil da Bahia, Paulo Roberto da Cruz Portela, conhecido como Portelinha. A informação foi confirmada ao BNews por um dos filhos do investigador.
Ele estava internado na Fundação Baiana de Cardiologia, em Salvador, por causa de complicações renais. O quadro de saúde do policial era grave, mas ele chegou a deixar a UTI. O horário do velório ainda não foi informado.
Há mais de 40 anos na Polícia Civil baiana, Portela é considerado um dos mais experientes investigadores do quadro. Com diversos crimes elucidados sob seu comando, ele esteve no dia 28 de março no PodZé, exibido pela BNewsTV, em uma de suas mais recentes entrevistas.
Em mais de quatro décadas dedicadas à polícia, ele elucidou centenas de crimes, o que rendeu ao investigador-chefe uma grande visibilidade. Filho de investigador da polícia, Portela iniciou na Polícia Civil da Bahia em 1978, na Delegacia de Jogos e Costumes no Terreiro de Jesus, e da Misericórdia.
Depois, Portela foi plantonista no Maciel, onde afirma ter vivido umas das melhores experiências da carreira, como o caso do mafioso Tommaso Buscceta, um dos mais importantes membros da Cosa Nostra, a máfia siciliana. Depois, foi transferido para a Ceop, e mais adiante, ele fez parte do quadro de agentes da 1ª Delegacia, no Complexo dos Barris, com o delegado Osmam Bagdé.
Na 7º Delegacia Territorial (DT), no Rio Vermelho, há mais de 20 anos, Portela atuou como chefe de investigação. Nesta época, sua dedicação e honradez na Polícia Civil da Bahia lhe rendeu a comenda Medalha Thomé de Souza, na Câmara de Vereadores de Salvador, outorga conferida a pedido do vereador Paulo Câmara (PSDB) e aprovada à unanimidade pela Casa.
Atualmente, ele estava na Delegacia de Repressão a Furto e Roubo de Veículos.
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