Os cães-guia atuam como olhos para aqueles que não podem enxergar. Com isso, dão aos deficientes visuais mais qualidade de vida, segurança e autonomia. Por exercerem uma missão tão nobre, esses animais são homenageados no dia 24 de abril, quando é celebrado o Dia Internacional do Cão-Guia. Celebrar esta data é lembrar o papel transformador que esses cães possuem na vida dos deficientes visuais, além de ser um momento para ressaltar a importância de iniciativas que capacitam animais para pessoas nessas condições.
O Projeto Cão-Guia de Cegos do Distrito Federal, apoiado há mais de 16 anos pela PremieRpet®, por meio do Instituto PremieRpet®, é referência no treinamento de cães para servirem como guias de deficientes visuais, que têm suas realidades transformadas com a chegada desses animais em suas vidas.
“A minha vida mudou completamente. Tinha locais que eu não ia por falta de acessibilidade, mas a partir do momento que eu recebi o Zircon, que foi o meu primeiro cão-guia, aquelas preocupações que eu tinha de determinados tipos de ambientes, com muitos obstáculos, foram completamente superadas”, conta Silvo Gois de Alcantara, que foi um dos primeiros deficientes visuais a ser beneficiado pelo Projeto Cão-Guia de Cegos do Distrito Federal.
Para ele, ser conduzido por um cão-guia possibilita mudanças que vão além da melhora na mobilidade. “Me favorece na questão de integração e inclusão social também, porque muitas vezes o deficiente visual chega em um local e as pessoas têm receio de se aproximar ou não sabem como nos abordar. Quando a gente chega com o cão-guia é diferente, porque ele chama a atenção das pessoas e aí as conversas fluem naturalmente”, explica Silvo.
Zircon já faleceu e atualmente Silvo conta com a ajuda da Bia, uma labradora de 7 anos que também foi capacitada pelo projeto. Ao todo, a iniciativa já formou 54 cães. Atualmente, 5 estão em atuação, 4 em fase final de treinamento, 6 em família hospedeira, 3 em estágio de formação inicial e 2 aposentados.
Formação
A maioria dos cães selecionados para o trabalho de guia são labradores, por uma questão de habilidade e temperamento. A formação desses animais inclui cerca de um ano e três meses de socialização em casa de família hospedeira (que recebem esses animais de forma voluntária), seguida por um ano de treinamento técnico (em parceria com o Corpo de Bombeiros) até, enfim, estarem prontos para o trabalho de guiar deficientes visuais. Uma vez prontos, os cães passam em média dez anos atuando como guias até se aposentarem.
Durante a fase de treinamento, todos os cães do Projeto Cão-Guia de Cegos do Distrito Federal recebem suporte nutricional especial do Instituto PremieRpet®. “Fornecemos o alimento super premium PremieR Raças Específicas – Labrador, que contém ingredientes de alta qualidade que dão suporte para que os animais cresçam saudáveis, com pleno desenvolvimento cognitivo e aptos a uma rotina de treinamento diferenciada. A alimentação de alta qualidade é essencial para que os cães possam desenvolver todo o seu potencial, e faz toda a diferença para a atuação deles como guias” explica Madalena Spinazzola, diretora de planejamento estratégico e marketing corporativo da PremieRpet®. “Temos muito orgulho em apoiar esse projeto, que forma cães-guias e possibilita que eles cumpram sua nobre missão”, completa.
É possível contribuir com a formação de cães-guias pelo projeto através de doações e/ou parcerias. Para saber mais entre em contato pelo [email protected] ou pela página oficinal do projeto.
(Crédito: Divulgação/Projeto Cão-Guia de Cegos DF/PremieRpet®).